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Nervos Cranianos

  • Foto do escritor: Brunna Oliveira
    Brunna Oliveira
  • 15 de jun. de 2020
  • 4 min de leitura

Atualizado: 15 de ago. de 2020



Boa tarde, pessoal!!!✨⁣

Como vocês estão?⁣

Estão acabando os posts azuis e eu tô tão ansiosa que vou postar mais um para chegar ainda mais rápido nos roxinhos! ⁣

Então, vamos falar dos 12 pares de nervos cranianos, que são numerados em algarismos romanos e levam o nome de acordo com a sua origem aparente. 🧠⁣

Eles são divididos em motores, sensitivos ou mistos. ⁣

Os motores são os que movimentam os olhos, língua e músculos do pescoço. ⁣Dentre eles:


III – Nervo Oculomotor: O nervo oculomotor é o terceiro dos doze nervos cranianos. Ele consiste de fibras eferentes viscerais gerais (formando a raiz parassimpática do gânglio ciliar) e fibras eferentes somáticas gerais (que inervam os músculos extraoculares).

A principal função deste nervo é a inervação dos músculos extraoculares.


IV – Nervo Troclear: nervo troclear(também conhecido como nervo patético) é o quarto dos doze nervos cranianos, inervando apenas um músculo ocular extrínseco, o obliquo superior. O nome deriva da tróclea, uma pequena alça de fibrocartilagem inserida na fossa troclear do osso frontal, dentro da cavidade orbitária.


VI – Nervo Abducente: Tem origem no véu medular superior e a origem aparente no crânio é a fissura orbital superior. Sua função é realizar a movimentação do músculo oblíquo superior.


XI – Nervo Acessório: Formado por uma raiz craniana e uma espinhal. A raiz espinhal é formada por filamentos que emergem da face lateral dos cinco ou seis primeiros segmentos cervicais da medula, constituindo um tronco que penetra no crânio pelo forame magno. A este tronco unem-se filamentos da raiz craniana que emergem do sulco lateral posterior do bulbo.O tronco divide-se em um ramo interno e um externo. O interno une-se ao vago e distribui-se com ele, e o externo inerva os músculos trapézio e esternocleidomastoideo.

As fibras oriundas da raiz craniana que se unem ao vago são: Fibras eferentes viscerais especiais, que inervam os músculos da laringe; Fibras eferentes viscerais gerais, que inervam vísceras torácicas.


XII – Nervo Hipoglosso: Nervo essencialmente motor. Emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se unem para formar o tronco do nervo. Este, emerge do crânio pelo canal do hipoglosso, e dirige-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua (está relacionado com a motricidade da mesma). Suas fibras são consideradas eferentes somáticas.


Os sensitivos, também considerados sensoriais, derivam dos órgãos dos sentidos. ⁣


I– Nervo Olfatório: As fibras do nervo olfatório distribuem-se por uma área especial da mucosa nasal que recebe o nome de mucosa olfatória. Em virtude da existência de grande quantidade de fascículos individualizados que atravessam separadamente o crivo etmoidal, é que se costuma chamar de nervos olfatórios, e não simplesmente de nervo olfatório (direito e esquerdo).

II – Nervo Óptico: É constituído por um grosso feixe de fibras nervosas que se originam na retina, emergem próximo ao pólo posterior de cada bulbo ocular, penetrando no crânio pelo canal óptico. Cada nervo óptico une-se com o do lado oposto, formando o quiasma óptico, onde há cruzamento parcial de suas fibras, as quais continuam no tracto óptico até o corpo geniculado lateral. O nervo óptico é um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos visuais, classificando-se como aferentes somáticas especiais


VIII – Nervo Vestibulococlear: Constituído por dois grupos de fibras perfeitamente individualizadas que formam, respectivamente, os nervos vestibular e coclear. É um nervo exclusivamente sensitivo, que penetra na ponte na porção lateral do sulco bulbo-pontino, entre a emergência do VII par e o flóculo do cerebelo. Ocupa juntamente com os nervos facial e intermédio, o meato acústico interno, na porção petrosa do osso temporal.

A parte vestibular é formada por fibras que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular, que conduzem impulsos nervosos relacionados ao equilíbrio.


Já os mistos possuem um canal tanto sensitivo quanto motor. ⁣


V – Trigêmeo: O nervo trigêmeo é um nervo misto, sendo o componente sensitivo consideravelmente maior. Possui uma raiz sensitiva e uma motora. A raiz sensitiva é formada pelos prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos, situados no gânglio trigemial, que se localiza no cavo trigeminal, sobre a parte petrosa do osso temporal.

Os prolongamentos periféricos dos neurônios sensitivos do gânglio trigeminal formam, distalmente ao gânglio, os três ramos do nervo trigêmeo: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular, responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça, através de fibras que se classificam como aferentes somáticas gerais


VII – Nervo Facial: É também um nervo misto, apresentando uma raiz motora e outra sensorial gustatória. Ele emerge do sulco bulbo-pontino através de uma raiz motora, o nervo facial propriamente dito, e uma raiz sensitiva e visceral, o nervo intermédio. Juntamente com o nervo vestíbulo-coclear, os dois componentes do nervo facial penetram no meato acústico interno, no interior do qual o nervo intermédio perde a sua individualidade, formando-se assim, um tronco nervoso único que penetra no canal facial. A raiz motora é representada pelo nervo facial propriamente dito, enquanto a sensorial recebe o nome de nervo intermédio.


IX – Nervo Glossofaríngeo: É um nervo misto que emerge do sulco lateral posterior do bulbo, sob a forma de filamentos radiculares, que se dispõem em linha vertical. Estes filamentos reúnem-se para formar o tronco do nervo glossofaríngeo, que sai do crânio pelo forame jugular. No seu trajeto, através do forame jugular, o nervo apresenta dois gânglios, superior e inferior, formados por neurônios sensitivos. Ao sair do crânio, o nervo glossofaríngeo tem trajeto descendente, ramificando-se na raiz da língua e na faringe.


X – Nervo Vago: O nervo vago é misto e essencialmente visceral. Emerge do sulco lateral posterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se reúnem para formar o nervo vago. Este emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome. Neste trajeto o nervo vago dá origem a vários ramos que inervam a faringe e a laringe, entrando na formação dos plexos viscerais que promovem a inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais. O vago possui dois gânglios sensitivos: o gânglio superior, situado ao nível do forame jugular; e o gânglio inferior, situado logo abaixo desse forame. Entre os dois gânglios reúne-se ao vago o ramo interno do nervo acessório.

Fibras aferentes viscerais gerais: conduzem impulsos aferentes originados na faringe, laringe, traqueia, esôfago, vísceras do tórax e abdome.

Fibras eferentes viscerais gerais: são responsáveis pela inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais. Fibras eferentes viscerais especiais: inervam os músculos da faringe e da laringe. As fibras eferentes do vago se originam em núcleos situados no bulbo, e as fibras sensitivas nos gânglios superior e inferior.


E ai?! Gostaram?

O que mais gostariam de saber sobre os nervos cranianos?

Ou surgiu alguma dúvida a qual eu possa auxiliar?

Comente aí embaixo, ou me procure no instagram, e vamos conversar sobre isso!


Um beijão e até a próxima!

 
 
 

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