Self segundo Jung
- Brunna Oliveira
- 15 de ago. de 2020
- 2 min de leitura

Segundo Carl Jung, o Self é o princípio organizador da Personalidade, sendo o principal arquétipo do Inconsciente Coletivo.
A gente já sabe que o Ego é o centro da consciência, mas o Self é o centro da psique como um todo, e também a sua totalidade. Doido né? Mas o Self ao desempenhar um papel de centro organizador, emana uma ação reguladora do sistema psíquico, provocando um constante desenvolvimento e amadurecimento da personalidade, pois consegue atrair e harmonizar os demais arquétipos que englobam a psique. 🤯
Ele tem uma imagem arquetípica do potencial mais pleno do ser humano, capaz de produzir uma imagem de "divindade interior", onde ao mesmo tempo que pode produzir maravilhas, também contém o mais assombroso temor e respeito. Isso tudo, porque engloba tanto a consciência como o inconsciente, e tem acesso a ambos para emanar luz diante da psique.
Ele é o que provoca um constante desenvolvimento e amadurecimento da personalidade, nos levando ao caminho da individuação por meio simbólico, inclusive pelos sonhos.
Isso acontece, porque está sempre em busca do Autoconhecimento para alcançar sua auto-realização e reconhecimento de si mesmo, sendo assim um dos mecanismos mais importantes e que encontra maior dificuldade, pois demanda esforço, disciplina e sabedoria. Este movimento do Self, de ordenar e buscar a integração ou o desenvolvimento da Psique, é chamado de processo de individuação, que será abordado ao longo das postagens.
O Self é o ponto de partida do desenvolvimento do psiquismo e para onde esse desenvolvimento se dirige. No inicio o Self se apresenta como a possibilidade das possibilidades do desenvolvimento bio-psíquico humano, posteriormente, ele se manifesta como a concretização das possibilidades daquele indivíduo histórico.
- Fabrício Moraes (“Teoria e Prática Junguiana”, denominada “ O lugar da Persona”).
“O Self é a meta da nossa existência, por ser ele a mais completa expressão da combinação a que estamos fadados e que denominamos individualidade.”
- Carl Gustav Jung.
Comments